Mês passado o presidente dos EUA, Joe Biden, enviou para o Mar Mediterrâneo um segundo porta-aviões com a finalidade de dissuadir o Irã a não interferir na guerra de Israel contra o Hamas.
"Transferimos a frota de porta-aviões dos EUA para o leste do Mediterrâneo e estamos enviando mais caças para essa região, deixando claro para os iranianos: Tenham cuidado".
O Irã, contudo, parece não ter se intimidado e enviou duas respostas, a primeira através do Conselho de Segurança da ONU, na reunião do dia 26 de Outubro, o chanceler iraniano advertiu:
“Se a operação de genocídio continuar, não iremos apenas assistir. Os Estados Unidos não serão poupados de fogo.”
A segunda, e mais contundente, resposta veio a tona com a realização recente de um massivo exercício militar do Irã, numa clara demonstração de força aos seus inimigos - Israel e EUA.
Helicópteros, Blindados, Mísseis, Drones etc, o Irã apresentou aos seus inimigos sua capacidade bélica, um poderio infinitamente superior aos grupos que Israel enfrenta em Gaza ou no Líbano.
O Irã, que conta com uma parceria estratégica com a Rússia, busca tornar-se uma potência militar regional afim de resguardar sua soberania, manter o equilíbrio de forças na região em relação a Israel e não ter o mesmo fim do Iraque, que acabou sobrepujado pelas ações militares norte-americanas.
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