Na Geopolítica os países estão frequentemente se antagonizando em busca de influência, espaço e poder. Vimos isso uma vez mais no início da semana quando o presidente dos EUA anunciou que iria enviar mais um porta-aviões para o mar Mediterrâneo para dar suporte à guerra travada por Israel contra o Hamas.
A mensagem era clara, ao estacionar dois porta-aviões cheio de armas no leste do Mediterrâneo, Biden não queriam que ninguém se intrometesse no conflito em curso. Os destinatários principais eram: Hezbollah, do Líbano, e o Irã, acusado de apoiar e fornecer armas e equipamentos para o Hamas e Hezbollah.
Entretanto, o Irã é aliado estratégico da Rússia que não deixou por menos. Além disso, a Rússia é aliada da Síria, país vizinho à Israel. O conflito ora em curso no Oriente Médio envolve aliados diretos importantíssimos tanto dos EUA quanto da Rússia, por isso o presidente russo respondeu rapidamente aos norte-americanos:
"As Forças Aeroespaciais Russas iniciarão patrulhas permanentes na zona neutra do espaço aéreo sobre o mar Negro, e as aeronaves MiG-31 serão armadas com sistemas Kinzhal", afirmou Putin. E esclareceu: "Salientei que isso não é uma ameaça, mas exerceremos o controle visual e o controle com armas do que está acontecendo no mar Mediterrâneo".
Mig-31k equipado com míssil hipersônico Khinzal (adaga, em russo). |
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